Canavieirenses levam medalha de ouro na etapa Sul Baiana de Jiu Jitsu
Uma equipe composta de 15 atletas canavieirenses participou da 1ª Etapa do Circuito Sul Baiano de Jiu-jitsu, que aconteceu neste domingo (14), na sede da AABB de Itabuna. Dos atletas participantes, nove sagraram-se campeões – sendo quatro do Programa Reconstruindo Campeões, desenvolvido professor de artes marciais, Franklin Menezes, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) – além de três vice-campeões e três terceiras colocações.
Todos os quatro atletas do Programa Reconstruindo Campeões ficaram na primeira colocação: Pérola Maria, Maria Eduarda, Danilo Souza Silva, Tarciane Sena. Os demais atletas que ganharam medalha de ouro foram Adrilan Sila, Iarni Hugo, Zion Couto, Carlos Alberto e Caio Murillo, da Academia de artes marciais Franklin Team. O próximo campeonato será o Baiano de Jiu Jitsu, que acontecerá em agosto, em Itabuna.
Em abril, o prefeito Almir Melo entregou 100 quimonos aos atletas participantes do projeto. Informa o professor Franklin Menezes, que o projeto visa inserir no esporte em situação de vulnerabilidade social e incentivar os alunos do projeto a melhorarem seu desempenho estudantil. “Uma das exigências para se manter no projeto é a frequência escolar. A participação dos jovens e adolescente nesse programa abre novas perspectivas de um futuro melhor”, disse Franklin.
Reconstruindo Campeões - O projeto Reconstruindo Campeões foi criado há dois anos e agora conta com uma nova estrutura, que vem sendo modernizada pela Prefeitura de Canavieiras, através da aquisição de equipamentos. Participam do projeto crianças e adolescentes de cinco a 17 anos que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade.
As oficinas são realizadas normalmente na sede do Cras e algumas vezes o projeto também é levado para bairros da periferia, como forma de mostrar à população e, especialmente aos pais e futuros alunos, a importância do esporte na formação do cidadão. Informa, Franklin Menezes, que já é possível notar as diferenças no comportamento dos alunos após algumas aulas.
Segundo o professor, além da aulas de jiu-jitsu, as crianças e adolescentes também aprendem a ter disciplina e são alertados sobre o perigo do uso e tráfico de drogas. Os participantes das oficinas recebem alimentação e são acompanhados pelas assistentes sociais e psicólogas dos Cras.
Informa a secretária da Assistência Social, Vanessa Leite, que o programa está sendo ampliado e a partir de maio próximo também será realizado no bairro da Atalaia, para o jovens daquele local. “A participação dos jovens e adolescente nesse programa abre novas perspectivas de um futuro melhor”, frisou Vanessa Leite.